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A ceramic piece of Sylvain Bongard

National Tiles Museum, Xabregas, Lisbon, Portugal

Tendo como fonte de inspiração o Mar, esta exposição reflecte o olhar do artista sobr...
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National Tiles Museum, Xabregas, Lisbon, Portugal

Tendo como fonte de inspiração o Mar, esta exposição reflecte o olhar do artista sobre a imensidão e riqueza da vida no fundo dos oceanos. Para além da representação de peixes das mais variadas espécies, moluscos, crustáceos e plantas marinhas, Sylvain Bongard inclui também a figura humana, numa metamorfose que pretende evidenciar a relação entre o Homem e a Natureza. Outra vertente, não menos importante, abordada nesta exposição é o problema da poluição e o impacto da acção do Homem no equilíbrio do ecossistema.

Com um toque de humor e irreverência, esta exposição é uma descoberta constante. Cada peça, cada instalação esconde um sem número de pormenores que convidam a um olhar atento.

Com uma técnica segura apoiada numa imaginação forte, onde sentimos ecos de autores do passado como Rafael Bordalo Pinheiro ou Jorge Barradas, Sylvain Bongard oferece-nos uma viagem a um espaço oculto à maioria de nós alertando-nos, simultaneamente, para as consequências dessa nossa presença. Um mundo em erosão permanente e, por isso, em constante renovação. Aceitemos o convite. Deixemo-nos surpreender.

É uma comemoração. Sylvain Bongard, um dos mais multifacetados artistas do Algarve vai abrir as portas do seu atelier em Ferragudo para celebrar 50 anos de vida – mais de metade a viver única e exclusivamente da sua arte em azulejo, barro, porcelana, grés e imaginação. O evento serve para apresentar o último grande projecto de Bongard. Durante o Inverno, esteve ocupado a criar o fundo de uma piscina para uma vila em Quinta dos Vales, perto de Estombar. Uma obra de arte subaquática feita com mais de 5000 azulejos (de 15x15) pintados à mão. Mas há mais novidades, como o novo forno, o jacuzzi, a fonte e muitos trabalhos inéditos. Sinta-se à vontade para se juntar à festa, sexta-feira, 15 de Maio, pelas 18h00.

Sylvain Bongard

O cimento cresce em Ferragudo. As casas de férias de design moderno parecem engolir a velhinha casa amarela deste artista multifacetado. Lá dentro, indiferente ao novo urbanismo, há um pequeno oásis de vida e cor. Desde que a ponte de Portimão fechou, o atelier de Sylvain Bongard
teve uma quebra de menos 70 por cento de visitantes. Mas isso também lhe deu oportunidade para trabalhar mais livremente. “Tenho estado muito ocupado. Tive a sorte de conseguir um projecto para uma piscina privada de 100 metros quadrados. Acabei-o há alguns dias. Há mais de dez anos que ando à procura de alguém suficientemente atrevido para fazer uma imagem subaquática total. O tema foi baseado numa ideia minha.
Consiste em formas geométricas que se transformam em peixes e pássaros e que depois regressam à forma original”. A natureza transfigurada, fantástica onde plantas ganham olhos e bocas, habitada por animais imaginários é a imagem de marca deste artista autodidacta. Basta olhar em volta. Decorar esta piscina foi o realizar de um sonho antigo. E por isso, Bongard vai expor o projecto e os vários desenhos que estiveram na base desta criação.
Por outro lado, Bongard fez vários melhoramentos estruturais no atelier. Uma lareira decorada com cerâmica, um jacuzzi que também é aquário são algumas das renovações que quer partilhar.
O grés é o mais recente material na lista – graças ao novo forno capaz de cozer peças a 1300 graus. “É muito duro e incrivelmente resistente. Parece pedra. O meu próximo projecto, em Junho vai ser construir esculturas de 2 a 3 metros de altura. Podem ficar centenas de anos no exterior”, considera.
Já há algumas peças para mostar. Por outro lado, o aniversário vai servir para apresentar um trabalho inovador na carreira. “No Verão passado pintei em sítios com música ao vivo, um pouco por todo o Algarve.
A ideia era fazer quadros de grande formato, com tintas acrílicas em tela, em frente das pessoas. Quis pintar com o máximo de interrupções possíveis, sair da segurança e da calma do atelier. Gostei do resultado e deu-me uma nova segurança na pintura”.
O evento conta ainda com os espelhos de madeira e o artesanato da israelita Tara Cohen. A entrada é livre e famílias com crianças são bem-vindas.
Um pouco por todo o país, há artesãos que trabalham o azulejo. A maioria fá-lo da maneira tradicional. Pintado em azul e branco, com padrões, motivos religiosos ou históricos. Raro é encontrar alguém que os trate de uma maneira intrincada, como se fossem telas. E é isso que torna Sylvain Bongard um artista único. Cada painel seu é uma obra que nunca se repete. “Comecei mesmo a pintar em papel, em 1978. Desenhava muito com canetas e cor. Apenas para gozo pessoal. Nunca pensei em expor nem nada”. Aliás, antes de se dedicar exclusivamente à arte, este suiço radicado no Algarve, trabalhou noutras actividades, em empresas turísticas e na restauração de quintas antigas. A pintura a tempo inteiro só começou em 1987. “Queria pintar azulejos. Mas pareceu-me que era muito complicado”, recorda. Um dia arranjou os materiais necessários e fez a experiência. Pediu a um conhecido para cozer o trabalho. “Vi o resultado e fiquei surpreendido. Então, comprei um forno pequeno e fui fazendo painéis. Passado três meses, tinha a casa cheia”. O stock cresceu tanto que, incentivado por amigos resolveu fazer uma mostra na FATACIL.

Correu bem. Depois, “abdiquei de tudo para viver disto”.
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Svenergy72
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gman176
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